30/05/2008

Ouro na joalheria

barras de ouroOuro – Símbolo Químico Au


O ouro tem o maior poder de sedução e fascínio por características muito particulares:
-é encontrado em minas de todos os continentes;
-é imutável: pode ser fundido com outros metais e refinado novamente sem perder nenhuma de suas características. O ouro é ouro, não importa de que mina, com ou quando foi extraído. Podemos possuir hoje, por exemplo, uma jóia que tenha o ouro minerado há séculos;
-se mantém inalterado: não reage com a água, o ar, ou com a maioria das substâncias corrosivas
-carrega consigo todo um misticismo e poder , adquiridos através de crenças dos povos antigos, e pela sua misteriosa formação no interior do nosso planeta;
-tem cotação internacional, definida em Londres diariamente e seu valor é reconhecido mundialmente;
-quando dividido mantém seu valor proporcional, o que não acontece com as pedras preciosas;
-é um metal com excelentes propriedades de condução de energia elétrica e térmica.

29/05/2008

Tipos de cravação em jóias II

Cravação Invisível: as gemas são engastadas em uma malha de metal, que passa abaixo da cintura da gema. Todas as gemas devem ser preparadas para se encaixarem, sob pressão, à malha do metal. Desenvolvida pela joalheria Van Cleef & Arpels. + no historiadajoalheria.com

Cravação de gemas grandes: deve-se prever a entrada de luz lateral, pelo pavilhão da gema, através de aberturas no metal (galerias), que podem seguir o estilo da peça desenhada, formando desenhos decorados ou desenhos simples.

Cravação Tensão: a gema é fixada graças à força que um metal tenso exerce sobre ela.

Cravação para gemas de lapidação cabochão: por ter a base plana, este tipo de gema necessita de um aro de metal que exerça pressão em toda a volta, que por sua vez está soldado a uma base com abertura menor do que o tamanho da gema em sua parte inferior, permitindo sua fixação e a passagem de luz.

Cravação de pérolas e outras gemas esféricas: para estes formatos naturais ou lapidados há a opção de montagem com fio passante, cuja terminação dependerá do tipo de criação da peça, e há a opção de colocação de conchas com pino – este pino é colado no interior da gema.

Cravação de gemas em lapidação gota ou “briollet”: para este tipo de lapidação pode-se prever a colocação de conchas com pino de prata ou ouro, caso a gema seja lapidada com uma furação vertical, ou a colocação de fios formando triângulos, argolas ou outras criações. Tanto num caso como no outro, estes pinos ou fios serão colados na furação da gema.

Cravação de gemas irregulares ou em estado natural: para cada tipo de peça deverá ser estudado o modo de cravação mais adequado, podendo-se partir da elaboração de aros de prata ou ouro com garras, ou partir do desenho de conchas com pino. Estas conchas podem ter formato cônico, redondo, quadrado, e etc. dependendo da finalização das partes da gema a serem cravadas, de modo a valorizar sua beleza e mantê-la segura.

Tipos de cravação em jóias I

Cravação com garras: a gema é presa à jóia de prata ou ouro através de garras. Podemos ter três, quatro, cinco ou seis garras. O acabamento das garras pode ser variado.

Cravação inglesa: a gema é presa à jóia de prata ou ouro por um aro de metal que exerce pressão em toda a volta.

Cravação Inglesinha: é feito um furo na chapa onde a gema é colocada e fixada pela prata ou ouro , que é empurrado por todo seu contorno.

Cravação Pavê: a cravação em pavê é uma pavimentação da superfície da jóia de prata ou ouro com gemas, normalmente calibradas (tamanhos uniformes), dispostas muito próximas, cobrindo toda a superfície desejada. As gemas são acomodadas em furos e presas à placa por pequenos grãos de metal, que são levantados usando-se o buril. Muito usada na alta joalheria.

Cravação grão: mesmo processo utilizado na cravação pavê. No entanto, é usado para engaste individual de gemas. Uma caixa é entalhada, e a gema emoldurada com auxílio do buril.

Cravação trilho ou carrê: as gemas são colocadas enfileiradas entre dois “trilhos” paralelos de metal, e fixadas entre o sulco feito nas laterais internas do metal e a borda superior do trilho.

Cravação bigodinho: esta cravação é feita assentando-se a gema em um furo na chapa de metal. Quatro “bigodinhos” são cortados da chapa de prata ou ouro e levantados para fixar a gema.

23/05/2008

Fabricação de Jóias - Eletroformação

Esta técnica de produção tem muito efeito visual, ou seja, pode-se criar peças muito grandes, porém muito leves, o processo de eletroformação consiste em envolver (como um banho) uma peça com algum metal (já que este processo não exclusivo de fabricação de jóias), de forma que após a retirada da peça original, obtenha-se uma peça idêntica, oca portanto leve e resistente.

A eletroformação é um processo de eletrodeposição, assim como o banho, ou seja, a peça é o catodo imerso em uma solução, onde está presente o metal a ser depositado, quando se aplica a corrente elétrica o metal presente na solução "corre" em direção ao catodo, fixando-se no mesmo. O processo ocorre da seguinte forma:

1- Obtenção da matriz (pode ser uma peça em cera, metalina ou qualquer material que possa ser removido após o processo, através de calor ou ataque químico sem prejuízo para o material externo);
2- Revestimento da matriz com material eletrocondutivo (no caso cera e materiais que não conduzem eletricidade);
3- Eletroformação (Banhos) (1ª camada de ouro, 2ª camada fina de cobre para proteger a peça na retirada da matriz);
4 - Retirada da matriz (fazendo-se um pequeno furo no eletroforme, e aplicando-se calor ou imergindo em ácido nítrico (no caso do ouro), remove-se o interno, seja por corrosão ou pelo derretimento dele);
5- Fechamento da peça (fechando-se o furo que permitia a retirada do interno);
6- Acabamento da peça (lixa, polimento, soldagem de pinos, etc.);

22/05/2008

Processos da Ourivesaria - Trefilação

Processo usado na fabricação de fios e tubos de pequenos diâmetros. Estes fios são utilizados na fabricação de correntes, detalhes em jóias, fechos etc.

A joalheria - fieirafieira de vídea-matriz para fios

O material (prata ou ouro) após ser laminado num diâmetro mínimo (diâmetro menor possível do laminador) é submetido a passar por uma matriz (fieira) com o diâmetro menor que o do laminador esta é fixada numa morsa. Cada vez que o material for passado pela matriz, substitui-se a matriz por outra de diâmetro menor, até o diâmetro desejado do fio.
É importante recozer o fio após três ou quatro passadas pela matriz para que o material volte às suas propriedades normais do material (maleabilidade).

Etapas da trefilação:

1. Laminar o lingote fundido até o diâmetro menor possível.
2. Recozer o material.
3. Fazer uma ponta para que possa passar na matriz (fieira).
4. Passar e trocar a matriz sucessivamente.
5. Recozer o material quando necessário (normalmente) a cada 3 ou 4 passadas.

18/05/2008

Pérolas

pérolas negraspérolas negras

As pérolas encontram-se entre as gemas mais valiosas. São apreciadas para confecção de jóias com ouro ou prata. Ornamentam as peças da alta joalheria.

Os tamanhos oscilam entre uma cabeça de alfinete e o de um ovo de pomba, e seu preço varia de acordo com a procedência, cor, formato e tamanho.

Pérolas com 9 ou 10 mm, são consideradas grandes e raras, e seu preço é alto.

A unidade de peso para a pérola é o momme. Um momme equivale a 3,75g ou 18,75 ct.

Jóias e pedras preciosas

Pedras – Popularmente, pedra é o nome coletivo para todos os constituintes sólidos da crosta terrestre. Para um joalheiro uma pedra é uma gema, para o arquiteto o material usado para construção de ruas e casas... Na Geologia, não se fala em pedras, mas em rochas e minerais.

Gemas Preciosas Orgânicas coral, marfim, pérolas, âmbar, azeviche, jarina-marfim vegetal, marfim, etc.

Gemas Sintéticas – gemas produzidas industrialmente: rubi sintético, titânia, safira sintética, etc.)

Gemas Artificiais – zircônia cúbica, fabulita, yag- nome comercial de aluminato de ítrio usado como imitação do diamante e de granadas, GGG- abreviatura de gadolínio-gálio-granada em alusão à sua composição e estrutura, semelhante à das granadas.

Gemas Preciosas – é o melhor termo para definição de substâncias minerais ou orgânicas usadas como ornamentos pessoais, por suas características intrínsecas. Seu valor depende de diversos fatores, tais como:
- raridade – da espécie, da cor, da pureza, dos efeitos óticos e do peso;
- beleza e qualidade- cor, pureza e efeitos óticos;
- peso- ct;
- lapidação – tipo de lapidação, proporções, simetria e acabamento;
- moda- lançamentos , promoções, tendências de consumo;
- e outras características próprias de cada gema.

Jóia – Toda peça ornamental pessoal é uma jóia. Caracteriza-se como tal, por se utilizar metais preciosos e gemas preciosas.

Livros Joalheria - ouro/prata

Alguns livros básicos para joalheiros, autores de jóias, designers ou apaixonados por jóias:

Jóias: Criação e Design
- Carlos Salem
Editora 2000 Jóias, 2002.

Jóias: O Segredo da Técnica - Carlos Salem
Editora 2000 Jóias, 2002.

A Jóia na Cultura Brasileira - Ângela Carvalho de Andrade
Rio de Janeiro: Departamento de Literatura da Universidade Estácio de Sá, 2002.

A Arte e o Design da Jóia Moderna Brasileira - Clementina Duarte
IBGM. Edição de Cynthia Unninayar, 2002.

Desenho para Joalheiros - Aula de Desenho Profissional
Lisboa: Editorial Estampa, 2004.

Jewelry Design: The Artisan's Reference - Elizabeth Olver
North Light Books, 2000.

The Art of Jewelry Design - Maurice P. Galli, Nina Giambelli, Dominique Riviere, Fanfan Li
Schiffer Publishing, USA - 02 volumes.

Costume Jewellery Collectors Guide - Judith Miller
London: Darling Kindersley Book, 2003.

A History of Jewelry - J. Anderson Black
New York: Park Lane, 1981.

Jewelry: A Pictoral Archive of wood cuts & engravings - Harold H. Hart




Fabricação de Jóias - Estamparia

O processo de estamparia, como o próprio nome já diz, resume-se a impor a uma lâmina de metal determinado formato, proveniente de uma matriz com o "desenho" a ser estampado na prata ou ouro.

O processo de estamparia é destinado, principalmente, à produção em larga escala, porém pode ser feito para pequenas séries.

O processo em si consiste em utilizar um 'macho' com o formato que se deseja na face, e bater esta peça matriz sobre a lamina que se deseja estampar a imagem. Pode-se, por exemplo, produzir uma "calotinha" para pérolas usando uma esfera de rolamento e um pouco de chumbo de roda. Derretendo o chumbo sobre uma superfície plana e forte; após esfriar coloca-se a lâmina de prata(ou o metal desejado) , com no máximo 0,5 mm de espessura, e sobre esta o 'contraste' ou 'macho' que se deseja estampar, neste exemplo, uma bola com o mesmo tamanho da pérola; e bate-se até a profundidade desejada. Claro que para grandes produções não funciona assim, mas está é uma maneira simples de expor o processo de estampagem.

Nas indústrias são utilizadas prensas ( excêntrica, hidráulicas ou de fricção) e matrizes com alto custo de produção.

16/05/2008

Fabricação de Jóias - Fundição

Essa técnica funciona da seguinte forma: um criador de modelos talha uma jóia, que servirá de molde para fazer uma fôrma de borracha para a produção de moldes de cera; ou seja a jóia é colocada na maquina que formará um molde de borracha. Esse molde é levado para a injetora de cera que irá adicionando cera na máquina formando vários moldes que agrupados chamamos de árvore , que então é colocada dentro de um recipiente metálico, onde é colocado gesso (calcinação), e levado a um forno ligado em alta temperatura (100 graus aproximadamente). Depois que o gesso endurece, é feito um pequeno furo para que a cera derretida escorra (decenerador), deixando nas cavidades internas do cilindro, o formato do molde da jóia. Só então o ouro ou a prata(em estado líquido) é injetado dentro do molde. A seguir o gesso é dissolvido em uma lavagem a jato de água, revelando as jóias, que a partir daí, passam por um tratamento de polimento, cravação de gemas e acabamento. Assim que a peça se solidifica, o molde é inutilizado. Por causa das características desse processo, ele também pode ser chamado de fundição por moldagem em cera perdida.

Resumindo, a fundição por moldagem em cera perdida apresenta as seguintes etapas:
1ª) A cera fundida é injetada na matriz para a produção do modelo e dos canais de vazamento;
2ª) Os modelos de cera endurecida são montados no canal de alimentação ou vazamento;
3ª) O material do molde endurece e os modelos são derretidos e escoam;
4ª) O molde aquecido é preenchido com metal líquido por gravidade, centrifugação ou a vácuo;
5ª) Depois que a peça se solidifica, o material do molde é quebrado para que as peças sejam retiradas;
6ª) As peças são rebarbadas e limpas.

Em muitos casos, as peças obtidas por esse processo chegam a dispensar outros processos, devido à qualidade do acabamento de superfície obtido. Como qualquer processo de fabricação, a fundição de precisão tem suas vantagens e desvantagens.

Acabamentos e Outras Técnicas de trabalhos com metais prata e ouro

bancada ourives técnicas de trabalhos metais

Acabamentos e Outras Técnicas de trabalhos com metais:

Repoussè ou Cinzelado: técnica artesanal utilizada para produzir relevos na superfície do metal. O metal é trabalhado pelo avesso, com o uso de marteletes ou punções.
Filigrana: técnica de decoração do metal, feita com finos fios de ouro, formando desenhos em espaços vazados ou sobre o metal.
Granulação: consiste na união de pequenos grãos de ouro ou de prata, ligados entre si ou sobre uma superfície de metal, sem utilizar solda externa.
Mokume Gane e Kum Boo: técnicas diferentes para a união de diversas lâminas de metal de diferentes cores. Estas lâminas podem ser unidas através de solda ou fusão.
Incrustação: Consiste na colocação de metais macios, como o ouro e a prata, no interior de superfícies mais duras,normalmente de ferro, aço e bronze.
Gravação: consiste em talhar desenhos ou inscrições no metal.
Esmaltação: técnica decorativa para colorir a superfície do metal. Os esmaltes são compostos de potássio, sílica e coloridos com óxidos metálicos que são aplicados sobre o metal fundindo a altas temperaturas . Antigamente era a utilizada a técnica de “cloisonnè”, onde espaços limitados por tiras de metal eram preenchidos por esmaltes, mas hoje é possível encontrar diversas técnicas de aplicação, incluindo a esmaltação a frio – muito utilizada na joalheria italiana atual.
Polimento: acabamento de alto brilho.
Jateado: acabamento fosco, mais ou menos acetinado, dependendo do material utilizado no jateamento ( como areia e microesferas de vidro ).
Lixado: acabamento feito com lixas de diversas granulações, criando os mais diversos efeitos.
Martelado: pequenos martelos são utilizados na superfície do metal, criando efeito rústico.
Escovado: acabamento que pode ser trabalhado com diferentes escovas apropriadas para dar este efeito.
Tessuto: acabamento utilizado com metal e diamantes calibrados, criando efeito do tipo tramado.
Diamantado: é um processo feito com ferramenta de ponta diamantada, que permite um brilho na superfície da peça, como se estivesse cravada de diamantes.
Folheação: revestir de ouro qualquer peça metálica através de banhos.

14/05/2008

joalheria para iniciantes

Achei estes vídeos no youtube, com técnicas de joalheria (como serrar, limar, lixar...), para iniciantes dá uma boa noção dos processos na criação e execução de jóias.

Os caminhos são estes:

-técnicas básicas de Ourivesaria (por Abner Salustiano)
"Para a criação de jóias artesanais é preciso conhecimento prático e disciplina para aprender e renovar tal arte, cujas origens acompanha as primeiras civilizações. As jóias são produtos humanos, feitas com intenção estética aliadas à técnicas de trabalho sobre metal e pedra.
Conheça um pouco sobre os fundamentos dessa arte."

-cravação inglesa
"Cravação de um Brilhante na aliança de ouro - Video Curso ABC do Cravador - Por Flavio Moschini"

-cravação estrela
"Cravação estrela em aliança de prata - Video curso - ABC do Cravador - Por Flávio Moschini"

-cravação bigodinho
"Cravação em aliança modelo duas cores - Bigodinho - ABC do Cravador - Por Flávio Moschini"

-a criação de uma jóia
"Retrata a criação de uma corrente estilo portuguesa em prata pelo ourives Ailton na cidade de Registro-SP."

Olho-de-tigre

Leela Jóias Prata e Olho de TigreSobre a pedra Olho-de-Tigre:
*
Agregado de fibras de quartzo orientadas paralelamente, associadas à limonita finamente fibrosa. Sua cor pode variar do castanho-amarelado ao pardo-dourado; nas superfícies polidas tem brilho sedoso e lampejos laminares. Muito sensível ao ácido clorídrico. Localidades: Brasil, África do Sul, oeste da Austrália. (Fonte: Livro Rochas e Minerais-Walter Schumann)
*
Propriedades terapêuticas:
Melhora a proteção, a clareza de pensamento, o poder pessoal, a integridade, a força de vontade, a praticabilidade, o assentamento e a integração do espírito com a energia da terra. também está associada ao uso correto do poder, da coragem, da graça e com a habilidade de ver claramente e sem ilusões. Integra as energias masculinas e femininas. O Olho-de-tigre é para quem precisa de maior confiança para atingir seus objetivos. Ajuda a reconhecer nossos recursos internos e usá-los para a realização de nossos sonhos. (Fonte: Livro Cristais e Minerais-Guia Completo de Isabel Seild & Y.Bevilaqua, Editora Novo Milênio)
*
Propriedades físicas do Olho-de-Tigre:
Grupo: Quartzo
Composição: Dióxido de Silício
Fórmula: SiO2
Densidade (g/cm3): 2,64 - 2,71
Dureza (Mohs): 7
Transparência: Opaco
Cor: amarelo-dourado

12/05/2008

Ametista

Ametista BrutaAmetista bruta

Ametista é a gema mais representativa do grupo do quartzo, conhecida desde a antigüidade, quando era rara de altíssimo valor. De cor violeta e brilho vítreo, suas substâncias corantes são o ferro, o manganês e o titânio. Encontra-se em drusas, gretas, raramente em jazidas aluvionares. Localidades: Brasil (maior produtor mundial), Uruguai, República de Malgaxe, Sri Lanka, França.

A Ametista é uma pedra muito durável e por isso é uma ótima escolha para o uso diário. Deve-se apenas tomar o cuidado de retirar a jóia em atividades em que a pedra possa sofrer riscos. Tomando-se este cuidado a pedra estará sempre intacta.

Na mitologia, a Ametista foi resultado de uma discussão amarga travada entre os deuses Baco e Diana. Para proteger a sua serva, Diana a transformou em um cristal transparente. Quando a discussão acabou, Baco, cheio de remorso, derramou um cálice delicado de vinho sobre o cristal, dando a ele uma cor violeta. O seu nome provavelmente significa "pedra do não ébrio" do grego, pois era considerada um amuleto contra a embriaguez.
Simboliza paixão e esperança.
Anel Leela Jóias: Prata e Ametista
Usada para ornamentar jóias, sendo lapidada, ou como decoração com suas formas naturais. Também é conhecida como a pedra do bispo, por adornar anéis que estes usavam.

P
ropriedades Físicas da Ametista:
Grupo: Quartzo
Composição: Óxido de Silício
Fórmula: SiO3
Densidade (g/cm3): 2,63 - 2,65
Dureza (Mohs): 7
Transparência: Transparente
Cor: Violeta

11/05/2008

Livro Pedras preciosas

Walter Schumman é um dos autores mais citados para bibliografia técnica sobre gemas ou minerais. Seus livros tornaram-se referência para quem trabalha com jóias ou pedras.

Gemas do Mundo- Walter SchumannGemas do Mundo (Walter Schumman) - " Com mais de 1400 espécies de gemas, amplamente ilustrado com fotos coloridas, desenhos e quadros explicativos, este livro mostra o que são gemas, como são formadas, denominadas e classificadas. Como se dá a produção, lapidação e polimento. Como reconhecer uma gema pela cor e identificar as imitações. Um guia completo sobre gemas." Encontre na Editora Disal.



Guia dos Minerais - Walter SchumannGuia dos Minerais (Walter Schumman) - "Reunindo os 100 minerais e as 50 rochas mais importantes, foi elaborado para cada um deles um texto explicativo que inclui: designação, composição química, grupo, características, local onde pode ser encontrado e modo como pode ser utilizado."


10/05/2008

A Prata e os índios Navajos

Índio Navajo e seus ornamentos em prataOs índios Navajos, do sudoeste dos EUA, ainda são hábeis fabricantes de objetos em prata e gostam muito de enfeitar-se com braceletes e cintos feitos com esse metal. Pelos motivos escolhidos e pela qualidade do trabalho, um visitante estranho, vindo de outra tribo, pode dizer qual a posição social de quem as fabricou. Ele também pode dizer isso pelas mantas que a esposa tece com a lã que ela mesmo fia e usando seus próprios motivos. Entre todos os países do mundo, o México é o mais rico em prata. Podemos reconhecer o tipo lunar na aparência dos povos do passado, que outrora habitavam a América antes da chegada dos espanhóis e da subseqüente mescla pelo casamento.

A prata em formações naturais, costumava ser encontrada em abundância nas camadas oxidadas superiores das profundas minas de enxofre existentes na Europa ( Harz, Saxônia, Eslováquia, Noruega) e também na América do Sul e no México. É impressionante ver como a prata viaja do Ocidente para o Oriente, atravessando o globo. Os espanhóis trouxeram-na do México, muito embora tivessem vendido aos fenícios a prata que anteriormente fora minerada na Espanha. Além disso, a prata se desloca principalmente para a Índia e para a China.

08/05/2008

A Magia da Prata

prata: metal da luaA prata é o metal da lua.
A Lua reflete a luz do Sol, e a prata também possui essa mesma capacidade de refletir, num grau elevado e similar. No passado, os espelhos eram feitos de prata, e hoje em dia nós ainda cobrimos os vidros com uma camada de prata.
A enorme sensibilidade da prata à luz é aproveitada na fotografia, onde ela é usada, em grande escala, na forma de brometo de prata, de cloreto de prata e de iodeto de prata. Todavia, esse metal também é sensível à cor; colocada sob uma luz colorida , uma lâmina de prata coberta com uma fina camada de cloreto de prata assumirá imediatamente a cor da luz. A prata também é sensível ao som, por isso sinos e flautas são feitos de prata.
A maior parte dos metais precisa ser resfriada antes de servir de condutor de eletrecidade, a prata não é necessário tal processo por ser um metal frio, é negativo (yin).

05/05/2008

Símbolos e ornamentos

signos
No começo eram signos.

Os povos de todos continentes e épocas empregaram estes signos em milhares de variações e combinações. O signo tornou-se símbolo. “Símbolo é toda palavra ou signo que ‘diga’ ou ‘signifique’ mais do que se percebe à primeira vista.”(C. G. Jung).

símbolos da água
Tornam-se símbolos da aguá...

símbolos do sol
Tornam-se símbolos do sol...



A experimentação rítmica com os signos deu origem ao ornamento, que, por sua vez, pode se tornar um símbolo.

Através da ornamentação é possível acompanhar a história da humanidade desde os seus primórdios. A necessidade que o homem sente da ornamentação, evidenciada à exaustão através dos séculos por todos os povos da Terra, pode ser atribuída ao elo fundamental que une o homem ao mundo que o cerca. Vista sobre esta ótica, a ornamentação é a escrita natural da humanidade: ela é proveniente dos seus próprios ritmos vitais. O ornamento surge na exteriorização de suas experiências, pois ele percebe a vida, a natureza, como um movimento rítmico. A passagem do dia à noite, as estações, as batidas do coração, a respiração, o movimento do vento, da água, o trajeto do sol, da lua e das estrelas.

O verdadeiro ornamento é tão antigo quanto o próprio homem; ele deriva da necessidade do homem de experimentar e de jogar com ritmos repetidos. Ele surge em todos os povos, independentemente uns dos outros, e está presente desde os tempos pré-históricos.

Mais notável ainda é o fato de que as formas básicas da ornamentação elementar são as mesmas em todas as partes do mundo. A palavra ornamento vem do latim ornare, decorar, e ordinare, ordenar. Le Coubesier diz: “A decoração se presta a divergências, porém a ornamentação pura e simples é como um signo: ela é uma síntese, uma tentativa de ordenação! A criação de ornamentos é uma disciplina de direito próprio.”

02/05/2008

Ferramentas básicas para Joalheria

Para iniciar as postagens referentes aos instrumentos para fazer jóias, selecionei algumas ferramentas básicas da joalheria.

ferramentas joalheria ourivesaria leela jóias em prataDe acordo com a numeração o nome das ferramentas para ourivesaria, e suas respectivas funções:

1- Tesoura para corte de metal;
2- Alicate Contrário, usado para dar forma a elos;
3- Alicate Bico Redondo, para dar forma a fios e chapas de metal;
4- Alicate Bico Chato, para dar forma a fios e chapas de metal;
5- Morça de mão, para prender peças pequenas;
6- Arco de Serra (Ourives), para serrar chapas ou fios de metal;
7- Paquimêtro, instrumento de medição;
8- Bigorna de bancada, para dar suporte a peças a serem batidas;
9- Pinça Contrária Inox, usada para segurar peças a serem soldadas;
10- Pinça Inox; usada para solda, selecionar pedras, entre outros;
11- Limas Agulha (redonda, faca, 1/2 cana, quadrada), para dar acabamento;
12- Lima (faca), acabamento mais pesado que a anterior;
13- Tribulé para anel, para dar forma e rigidez em anéis;
14- Martelo Bola/Chato mini, acabamentos e texturas, entres outros;
15- Martelo Bola/Chato Cinzelar, idem ao anterior;
16- Martelo de Chifre, usado para bater sem deixar marcas no metal.